O caminho de um país em desenvolvimento para se tornar numa nação desenvolvida é pavimentado não apenas por políticas governamentais e investimentos económicos, mas principalmente pela participação ativa e vigilante da sua população.
Uma sociedade engajada não apenas acompanha de perto as decisões políticas e económicas, mas também desempenha um papel fundamental na formulação, implementação e avaliação de medidas que promovem o desenvolvimento sustentável e inclusivo, quer no setor público, quer no privado.
O acesso à informação surge nesse contexto como o pilar fundamental que sustenta a participação cívica e promove uma sociedade ativa. Não existe nenhum país desenvolvido que não tenha uma sociedade ativa. A participação cívica não inclui apenas votar em eleições ou participar em debates públicos mas também o envolvimento em organizações da sociedade civil de modo a se fazer ouvir em questões de interesse público e individuais. Uma população engajada pressiona por governança transparente, responsável e inclusiva.
O Portal da Queixa posiciona-se como uma ferramenta empoderadora de uma sociedade ativa, procurando incentivar o sentido crítico, a seriedade e a responsabilidade. O Portal da Queixa não é apenas mais uma página de entretenimento nas redes sociais que poderá encontrar no meio do scrolling infinito e em que poderá vociferar questões superficiais.
O Portal da Queixa é para todos. Todos aqueles que não se contentam com o mantra de “Tud manera ê ba devagar”, todos aqueles que valorizam a sua condição de cidadão e os deveres e direitos que tal acarreta, todos aqueles que valorizam o seu tempo e todos aqueles que ambicionam por mais.
Mais do que somente um agregador de críticas, o Portal da Queixa é uma ferramenta para a inclusividade e equidade de tratamento de todos os cabo-verdianos. É uma ferramenta para a transparência na governança, para a responsabilidade de todos os agentes económicos, especialmente aqueles que apregoam o digital como o canhão da inovação.
Porque ainda acreditamos que Cabo Verde pode ser melhor, que os cabo-verdianos podem fazer melhor.